20/11/2007
1. Lubrificação do motor:

A lubrificação do motor é um dos aspectos mais importantes na manutenção de um veículo. O proprietário precisa ficar atento na escolha do óleo e ao momento adequado de realizar a troca. Se você tiver alguma dúvida, lembre-se que nossos funcionários estão sempre a postos para ajudá-lo!

O filtro de óleo também é importante na manutenção do motor. Essa simples pecinha se propõe a reter impurezas e não permitir sua circulação no motor, o que acabaria ocasionando danos e redução da vida útil do coração do possante. As instruções do fabricante também devem ser seguidas em relação ao filtro. Geralmente a substituição é feita a cada duas trocas de óleo.

2. Extintor de incêndio:

O uso de extintor de incêndio é obrigatório em veículos de carga e transporte coletivo no Brasil desde 1968. De fábrica, esses veículos passaram a trazer o extintor desde 1970. A mesma lei foi aplicada aos automóveis de passeio em 1972.

Em 22 de abril de 2004 foi publicada a Resolução nº 157, que determina a substituição dos extintores tipo BC, utilizados até então nos veículos, por produtos do tipo ABC. A substituição foi proposta porque 90% dos incêndios iniciados no motor através de vazamento de combustível ou por curto-circuito (classes B e C, respectivamente) logo atingem materiais sólidos, como a manta do capô, partes plásticas, painéis... (classe A).

Os novos extintores têm durabilidade de 5 anos. Desde 1º de janeiro de 2005 todos os carros novos comercializados no país trazem, obrigatoriamente, extintores com carga de pó ABC. A partir de 1º de janeiro de 2010, todos os veículos em circulação já deverão portar o extintor com carga de pó ABC. Para saber quando fazer a substituição, verifique a data de fabricação do extintor ou do último teste hidrostático. O critério adotado pelo CONTRAN é simples: quanto mais velho for o cilindro, mais cedo deverá ser feita a troca.

3. Palhetas - limpador de pára-brisa:

Uma solução de água com um pouco de álcool é ideal para limpeza do vidro. Esse procedimento ajudará na retirada das impurezas acumuladas no vidro. Para limpeza das borrachas, use um pano umedecido com água limpa para retirar possíveis impurezas. No reservatório de água do limpador, use solução de água com aditivo apropriado para limpeza. Esse líquido providencial ajuda na diminuição do atrito entre a borracha e o vidro, melhora a qualidade da limpeza e não corrói a borracha.

Jamais use detergentes, sabões comuns e querosene na limpeza do pára-brisas. Esses produtos podem comprometer o desempenho e a durabilidade das palhetas. Troque as palhetas a cada 12 meses ou assim que perceber falhas na limpeza, como riscos no vidro, trepidação do limpador e áreas enevoadas ou sem limpeza.

4. Alinhamento:
O Alinhamento é o procedimento responsável por manter o carro “na linha”, sem que puxe para um lado ou para o outro enquanto dirigimos. Alterações ocorridas nas especificações de alinhamento, ocasionadas por impacto, trepidação, compressão lateral e desgaste dos componentes da suspensão poderá comprometer o bom comportamento do veículo ou provocar desgaste irregular e prematuro da banda de rodagem. O custo de comprar um jogo de pneus novos antes do tempo certamente sairá bem mais caro que o preço desse serviço.

É aconselhável fazer um novo alinhamento sempre que um dos itens abaixo for observado:
1 – ao fazer a troca de pneus;
2 – se os pneus apresentarem desgaste em forma de escamas na banda de rodagem;
4 – se um pneu tiver maior desgaste do que o outro;
5 – se houver trepidação das rodas dianteiras;
6 – se for percebida vibração do carro;
7 – se o volante estiver duro;
8 – sentir que o carro tende para os lados quando solta o volante;
9 – sentir que o carro “desvia” e puxa para o lado quando aciona os freios;
10 – a cada 10 mil km

5. Balanceamento:

O primeiro sintoma de que o carro está precisando fazer um check-up no balanceamento é quando sentimos uma trepidação na direção, ocorrida geralmente após os 80 km/h . Esse problema danifica os pneus, reduzindo sua vida útil, além de provocar desconforto e insegurança ao dirigir. Os danos mais comuns causados pelo desbalanceamento são o desgaste irregular da banda de rodagem dos pneus, perda de tração e estabilidade, dificuldade de manter o veículo na trajetória e desgaste prematuro dos rolamentos, amortecedores e terminais de direção.
Quando fazer um novo balanceamento:
1 – a cada troca de pneus;
2 – se for feito rodízio de pneus;
3 – ao primeiro sinal de vibração no volante ou desgaste irregular dos pneus;
4 – após ser efetuado reparo no pneu ou na câmara de ar

6. Sistema de frenagem:

Esteja sempre atento ao primeiro sinal de mau funcionamento do sistema de freios. Diferente de outras peças do veículo, depois de uma falha nos freios pode não sobrar mais nada para consertar. Os sintomas mais comuns de problemas no sistema são vibração e desvio de rota na hora de frear, curso muito longo da alavanca de freio de mão, altura do pedal (baixa e alta) e constantes barulhos quando se pisa no freio.

O sistema de freios é composto por cabos e cilindros, mas as peças mais importantes são as que trabalham lá na roda, freando de fato o carro: discos, pastilhas e tambor. Geralmente, discos e pastilhas ficam localizados nas rodas dianteiras, e são responsáveis por cerca de 70 a 80% da eficiência do freio de um carro. Esse conjunto tem melhor desempenho, pois dissipa melhor o calor e a água, além de ter manutenção mais simples. Já o conjunto tambor/ lona fica alojado na roda traseira e uma revisão periódica é recomendável a cada 5.000 km .

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